sexta-feira, 30 de junho de 2017

Via da Estrela - Dia 3

Alcafozes - Valhelhas
Distância percorrida: 83,5 km

Saí do parque de campismo de Idanha-a-Nova situado na margem da barragem Marechal Carmona e desloquei-me para Alcafozes, onde tinha terminado no dia anterior. Usei a mesma estrada de asfalto para poupar tempo e distância. O dia adivinhava-se longo e cansativo.
A ida para Idanha-a-Velha foi pela N332 à falta de outra alternativa pelo campo.


Idanha-a-Velha
Como já conhecia esta aldeia histórica não me detive aqui por muito tempo. Depois continuei pela N332 até Medelim e pela N5645 até Bemposta. Sabia de antemão que iria encontrar sinalização do Caminho de Santiago nesta zona e foi o que aconteceu um pouco antes de chegar à aldeia de Bemposta.

Sinalização em Bemposta
O percurso seguiu por dentro das ruas da aldeia com passagem pelo seu pelourinho. Já depois de sair da aldeia foi tempo de avistar a ponte romana, da qual não restam mais que ruínas de um arco.

Ponte romana de Bemposta
Depois desta ponte as flechas amarelas levam-me por estradas rurais de terra batida e calçada com passagem por Pedrógão de São Pedro.

Capela em Pedrógão de São Pedro
Seguia solitário pelas estradas rurais sem ver vivalma (nem agricultores). Cerca das 12H30 chegava a Mata da Rainha, onde deixei de avistar setas amarelas. Presumo que a sinalização termine aqui.


Entre Mata da Rainha e Quinta da Torre tive de abrir alguns portões de rede que se destinam a manter o gado (ovelhas) confinado às propriedades.
Capinha foi a próxima aldeia que se seguiu, onde cheguei pela N346. Nas proximidades de Peraboa tive uma subida íngreme até ao pico do Pereiro (700m). Depois desci até à N345 que me levou até Caria. Aqui, a passagem de peregrinos faz-se sentir. Pelo menos é o que dá a entender a placa à entrada da vila.


Na ida para Belmonte ainda visitei as ruínas romanas da Quinta da Fórnea.

Ruínas romanas da Quinta da Fórnea
Na aproximação a Belmonte deixei a N345 e subi ao castelo pelo interior da vila que é também uma das aldeias históricas. Carimbei a minha credencial de peregrino na Igreja de Santiago, situada nas imediações do castelo.

Igreja de Santiago, Belmonte

A enigmática Centum Cellas foi a próxima atração que visitei, nas proximidades de Colmeal da Torre.

Centum Cellas
Na ida para Valhelhas voltei a encontrar setas amarelas e segui o Caminho de Santiago no concelho da Guarda.


Valhelhas foi o terminus deste dia. Fiquei instalado no parque de campismo do Rossio de Valhelhas, junto à praia fluvial da aldeia. Foi no bar do parque que jantei.

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