quinta-feira, 16 de junho de 2016

Caminho Português de Santiago - Dia 2

Vila Franca de Xira - Golegã
Distância percorrida: 87,8 km

Neste dia, tal como no anterior passei por várias áreas industriais, como por exemplo pela central térmica do Carregado.


Esta zona de planícies fluviais do rio Tejo é o mercado de Lisboa, com as suas extensas plantações de hortaliças e vegetais. O percurso era por isso bastante plano e sem dificuldades de maior.


A chegada a Santarém foi por volta das 13H e houve que vencer uma subida até aos 120m de altitude. O meu objectivo era ir até ao miradouro das Portas do Sol. Desconhecia que o Caminho passava por lá e no intuito de chegar a esta zona acabei por me afastar do traçado e explorar outras partes da cidade.
As vistas para o Tejo que se abarcam desde o miradouro das Portas do Sol são fenomenais e merecem que nos detenhamos por aqui um pouco.



Em Santarém o Caminho de Fátima segue o seu rumo mais para oeste, deixando as setas de Santiago sozinhas. A saída da cidade é a descer novamente para as planícies ribatejanas.
O percurso segue por caminhos rurais e por estradas de serviço das plantações agrícolas.


O objectivo do dia era chegar à Golegã, mas antes haveria ainda de passar por Azinhaga, terra onde nasceu o prémio Nobel da literatura José Saramago.


No concelho da Golegã há sinalização própria e muito bonita, o que penso eu os peregrinos bem apreciam.


Nesta região é possível também fazer a Rota do Cavalo e do Ribatejo, mas isso iria ficar para outra altura.
A chegada à Golegã foi por volta das 17H e de imediato me dirigi para o parque de campismo municipal, onde fiquei instalado. É um parque de 3* e com muito boas condições. Carimbei a credencial pela 1ª vez com o selo da Câmara Municipal.


Neste 2º dia já passei por outros peregrinos (cerca de 10, todos a pé)


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