quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Caminho Português do Este - Epílogo

Credencial de peregrino
A Compostela

O álbum completo em:
Caminho Português de Santiago do Este

O percurso da peregrinação:





Para finalizar devo realçar o seguinte:
- Fora das zonas sinalizadas o percurso foi feito por estrada asfaltada. Não vejo isto como uma desvantagem. Bem pelo contrário, era um privilégio terminar fresco os meus 80/90 kms diários a meio da tarde e ficar com o restante do dia para visitar as vilas e cidades onde iria pernoitar que são ricas em história e património. Este Caminho é também apelidado em França de Rota dos Castelos e há razões para tal. Também é neste prisma que vejo as peregrinações a Santiago: turismo religioso. Não me interessava andar a correr contra o relógio nem a fazer o maior número de kms possível. Para isso tenho as maratonas e as provas de resistência.
- O track da peregrinação final é primeiro que tudo o resultado da minha experiência pessoal. Outro peregrino com um maior conhecimento das zonas poderá escolher caminhos e trilhos rurais longe do asfalto. Peregrino vem de peregrinus, a contracção latina de per(através) e ager (terra, campo).
- Em algumas zonas podia ter enveredado por caminhos de terra em vez do asfalto. É um facto. Mas também é um risco aventurar-me no desconhecido e chegar a uma cerca que me impeça a passagem ou invadir propriedade privada. Este trabalho de levantamento de possíveis caminhos para integrarem o Caminho de Santiago vai ter de ser feito pelos municípios e associações locais, a exemplo do que já fizeram e muito bem os municípios de Alter do Chão, Crato, Nisa e Fundão.
- É possível que haja mais segmentos do Caminho que estejam sinalizados e que eu não segui. Recordo-me por exemplo da chegada a Alter do Chão em que a sinalização já vinha de trás; ou de Belmonte, em que há sinalização na sua periferia e que eu não segui.

Saudações peregrinas!

Sem comentários:

Enviar um comentário